sábado, 1 de junho de 2013

Bike inovadora.

Quem disse que o que é bom não pode ser melhorado?
A bicicleta é um veículo extremamente eficiente em termos de dispêndio de energia.
Conforme se agregam recursos para aumentar o conforto, tal como amortecedores, o peso aumenta e essa eficiência começa a se perder.
E se os amortecedores substituirem os raios?
Foi com essa idéia que um norte-americano chamado Sam Pearce desenvolveu a solução genial abaixo. Usando fibra de carbono construiu uma bike muito forte, confortável e eficiente. Veja o vídeo:


Construindo uma estrada de ferro



sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Construindo na Selva Amazônica

Na Amazônia as cidades ficam isoladas e os acessos são basicamente por rio ou ar. Neste contexto estradas convencionais bem como linhas de transmissão são problemáticas.
Manaus é hoje abastecida pela usina de Balbina e por termelétricas locais, sem estar conectada ao resto do país, o que já é uma realidade para as demais regiões do Brasil.
Bom, isso está para mudar, estamos instalando linhas de transmissão que conectarão a região norte ao sistema integrado brasileiro. Esta obra apresenta uma complexidade inédita frente aos desafios da selva. Este vídeo abaixo dá uma idéia do esforço envolvido no projeto.



Com a conclusão das linhas não será mais necessário a queima de combustível fóssil para a geração de energia elétrica, pelo menos não numa escala regular, talvez só em emergência ou em alguma eventualidade de deficiência do sistema nacional.
Macapá e Manaus receberão a energia de Tucuruí bem como linha de fibra ótica para comunicação. 
Balbina 

 Termelétrica de Manaus

Turbina

domingo, 19 de agosto de 2012

Engenharia de Projeto

Trabalhar com projetos em tecnologia no Brasil não é fácil. Esta parte que, no meu entendimento, é a mais nobre dentro das engenharias, não está disponível para a grande maioria de profissionais que saem das universidades.

O forte do desenvolvimento de produtos está na Ásia. Perdemos competitividade perante o gigante chinês e sucateamos a nossa indústria capaz de gerar tecnologia legitimamente nacional. Se não podemos ir contra eles, nos unimos ao algoz para continuar a gerar riqueza. Isso acontece em todo o ocidente há bastante tempo. Mas até quando esta estratégia funcionará? Seria a crise uma consequência deste esquema?

A globalização e essa diferença gritante de custo de produção na proporção atual são situações inéditas e sendo isso tudo uma experiência relativamente nova, carece de histórico de impacto a médio e longo prazo. Todos temem mexer no modelo criando protecionismo perante o risco de sofrer represálias, mas o governo brasileiro já tomou esta atitude em relação aos automóveis.

O único problema é que a indústria automobilística não é genuinamente nacional, falta proteger a indústria eletrônica que é muito fraca no Brasil.